um recomeço de Fé para muitos?

Estamos a poucos dias de dar início ao Ano da Fé. Como todos nos lembramos, as datas têm como balizas 11 de outubro – coincidem dois aniversários: o 50º aniversário da abertura do Concílio Vaticano II e o 20º aniversário da promulgação do Catecismo da Igreja Católica, e 24 de novembro – será a solenidade de Cristo Rei.

É objetivo principal deste ano que cada cristão possa redescobrir o caminho da fé para fazer brilhar, com evidência sempre maior, a alegria e o renovado entusiasmo do encontro com Cristo. O Ano da Fé é um convite para uma autêntica e renovada conversão ao Senhor, único Salvador do mundo (Porta Fidei, 6).

Este ano fé será um tempo, assim o desejes, de renovação, de aproximação, de entreajuda, de muitas e variadas dinâmicas (nacionais, locais, paroquiais).

Mas… será um recomeço de Fé para muitos. Para muitos que andam afastados, para muitos que não têm tempo, para muitos que desejam mas que não conseguem.

Para a Igreja será um tempo de recomeço da fé (voltar às origens), de esperança (sinal profético da igreja), de sonho (a utopia do amor).

Só quem tem vontade de crer e querer, que espera, que sonha é que é capaz de recomeçar.

Este tempo será um recomeço de Fé para muitos, e para ti? Aceitas o desafio de Bento XVI?

Por onde começar? Podes começar por aqui O motu proprio de Bento XVI “Porta Fidei”; por aqui A nota com indicações pastorais para o Ano da Fé; por aqui O Catecismo da Igreja Católica
e por aqui 40 resumos sobre a fé cristã.

Este será um ano em que és desafiado a  repensar a fé, viver a fé, anunciar a fé. A recomeçar a tua Fé!

Tudo tem o seu tempo

Foto de Adam Barker/AdamB…

Oh tempo, volta para trás. Muitos temos este pensamento na nossa cabeça. O tempo que vivemos nos últimos dois meses foi fantástico: praia, caminhadas, sol, toalha, bicicleta, exposições… e tantas coisas mais. Mas…

Tudo tem o seu tempo. Porque para tudo há um momento e um tempo para cada coisa que se deseja debaixo do céu: tempo para nascer e tempo para morrer, tempo para plantar e tempo para arrancar o que se plantou, tempo para matar e tempo para curar, tempo para destruir e tempo para edificar, tempo para chorar e tempo para rir, tempo para se lamentar e tempo para dançar, tempo para atirar pedras e tempo para as juntar, tempo para abraçar e tempo para evitar o abraço, tempo para procurar e tempo para perder, tempo para guardar e tempo para atirar fora, tempo para rasgar e tempo para coser, tempo para calar e tempo para falar, tempo para amar e tempo para odiar, tempo para guerra e tempo para paz. [Livro do Eclesiastes 3,1-8]

É tempo de esquecer o que é de esquecer para poder recomeçar, aproveitar o tempo porque ele é um recurso escasso, fruir, fazer crescer o tempo e saboreá-lo, estudar, reinventar, renovar, ser grato. O tempo é muito lento para os que esperam. Muito rápido para os que têm medo. Muito longo para os que lamentam. Muito curto para os que festejam. Mas, para os que amam, o tempo é eterno. [William Shakespeare]

Por fim fazendo das palavras de António Feio as nossas palavras – Aproveitem a vida e ajudem-se uns aos outros. Apreciem cada momento, agradeçam-no e não deixem nada por dizer, nada por fazer.

Um bom ano letivo para todos.

 

Texto elaborado para o Teu Espaço, Educris

Quase, quase, a começar…

Foto de Miguel Cardoso

Estamos a quinze dias de iniciar as aulas. Que bom, para alguns, que chatice, para outros. Ainda vais a tempo de realizar as últimas tarefas de tempo de férias.

Qual a última peça de teatro a que assististe? De que falava? Já não te recordas ou nunca foste! Estás ainda a tempo. O teatro é um excelente meio de crescimento cultura e formativo da pessoa.

As férias nem sempre se conseguem conciliar com a leitura. Há sempre outras coisas prioritárias a fazer. Aproveita este tempo para ler um livro clássico, um livro dos tops de leitura, o último livro do teu autor preferido.

Aproveita e convida alguns amigos, ou cola-te a um amigo para, em conjunto, fazerem uma maratona de filmes. Os bons filmes veiculam sempre uma mensagem para a vida: um filme pode alterar a forma como tu te relacionas, como tu vês o outro, como te relacionas com a natureza, como rezas.

As férias podem ser um período de viagens em família. Aproveita para guardares as melhores recordações dessas experiências num diário. Não te esqueças de guardar/colar as passagens, fotos, bilhetes, etc. Porque a memória é a faculdade do esquecimento, regista aquele diálogo/conversa que tiveste com os teus pais que mais te edificou. Continuar a ler

Se Deus…

Foto de Stefan Thaler
http://500px.com/photo/6857281

Estou de férias: que bom. Está um fim de tarde paradisíaco. O mar está calmo, batendo tranquilamente na areia. As pessoas começam a preparar-se para ir para casa: um balde, duas pás, um ancinho, os chinelos. Ouve-se uma mãe: se te esqueceres dos brinquedos, amanhã não tens com que brincar. Corre uma leve brisa. Tão leve que quase não mexe os panos riscados das barracas.

Eu? Estou refastelado na esplanada da praia: cadeiras e mesas brancas de uma marca qualquer, telhado de palha, com muitas mesas vazias, a contemplar esta bela paisagem, com aquela frase na cabeça: Se Deus te dá limões, faz limonada.

Instintivamente dei comigo debruçado sobe a mesa a escrever num papel:

Se Deus te dá força, empresta o teu ombro para que os outros se apoiem.

Se Deus te dá estrelas, ilumina o teu caminho

Se Deus te dá um obstáculo, transpõe-no!

Se Deus te dá pedras, guardas e constrói pontes.

Se Deus te dá um amigo, caminha com ele.

Se Deus te dá um desafio, supera-te!

Se Deus te dá uma bicicleta, passeia!

Se Deus te dá uma bênção, espalha a graça.

Se Deus te presenteia, distribui!

Se Deus te dá um livro, deleita-te na leitura.

Se Deus te levar, deixa-te ir.

Se Deus te dá férias, desfruta do momento.

Se Deus te dá voz, diz o que te vai no coração.

[…]

Queres continuar as escrever este texto? Se Deus te dá… , faz…

Continuação de boas férias. Vou acabar o meu texto, dar um mergulho e regressar a casa.

Texto elaborado para o Teu Espaço, Educris

3 de setembro

Foto de Miguel Cardoso: http://500px.com/photo/12255391

hoje foi dia de apresentação ao trabalho. rever amigos. rever alguns hábitos. contar novidades…

Ontem dei comigo a pensar que todos os anos é sempre a mesma coisa: podia ter feito isto, mais aquilo, visto isto e aquilo, lido este e aquele… mas acabo sempre por fazer isto, mais isto, mais isto, mais aquilo, sem esquecer aquilo. é sempre assim no final das férias. mas, há sempre a consolação: para o ano é que vai ser.

hoje fui desafiado por Fernando Pessoa:

Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já tem a forma do nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia: e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos.

É dia de recordar a nortada:

Desistir ou resistir é passivo. A fidelidade é criativa, é recomeçar cada dia!