Tudo tem o seu tempo

Foto de Adam Barker/AdamB…

Oh tempo, volta para trás. Muitos temos este pensamento na nossa cabeça. O tempo que vivemos nos últimos dois meses foi fantástico: praia, caminhadas, sol, toalha, bicicleta, exposições… e tantas coisas mais. Mas…

Tudo tem o seu tempo. Porque para tudo há um momento e um tempo para cada coisa que se deseja debaixo do céu: tempo para nascer e tempo para morrer, tempo para plantar e tempo para arrancar o que se plantou, tempo para matar e tempo para curar, tempo para destruir e tempo para edificar, tempo para chorar e tempo para rir, tempo para se lamentar e tempo para dançar, tempo para atirar pedras e tempo para as juntar, tempo para abraçar e tempo para evitar o abraço, tempo para procurar e tempo para perder, tempo para guardar e tempo para atirar fora, tempo para rasgar e tempo para coser, tempo para calar e tempo para falar, tempo para amar e tempo para odiar, tempo para guerra e tempo para paz. [Livro do Eclesiastes 3,1-8]

É tempo de esquecer o que é de esquecer para poder recomeçar, aproveitar o tempo porque ele é um recurso escasso, fruir, fazer crescer o tempo e saboreá-lo, estudar, reinventar, renovar, ser grato. O tempo é muito lento para os que esperam. Muito rápido para os que têm medo. Muito longo para os que lamentam. Muito curto para os que festejam. Mas, para os que amam, o tempo é eterno. [William Shakespeare]

Por fim fazendo das palavras de António Feio as nossas palavras – Aproveitem a vida e ajudem-se uns aos outros. Apreciem cada momento, agradeçam-no e não deixem nada por dizer, nada por fazer.

Um bom ano letivo para todos.

 

Texto elaborado para o Teu Espaço, Educris

3 de setembro

Foto de Miguel Cardoso: http://500px.com/photo/12255391

hoje foi dia de apresentação ao trabalho. rever amigos. rever alguns hábitos. contar novidades…

Ontem dei comigo a pensar que todos os anos é sempre a mesma coisa: podia ter feito isto, mais aquilo, visto isto e aquilo, lido este e aquele… mas acabo sempre por fazer isto, mais isto, mais isto, mais aquilo, sem esquecer aquilo. é sempre assim no final das férias. mas, há sempre a consolação: para o ano é que vai ser.

hoje fui desafiado por Fernando Pessoa:

Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já tem a forma do nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia: e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos.

É dia de recordar a nortada:

Desistir ou resistir é passivo. A fidelidade é criativa, é recomeçar cada dia!