Redes incentivam a leitura

Uma das mais valias das redes sociais é que nos permitem e incentivam a leitura. A pensar nisso e depois de ter lido este artigo redes incentivam a leitura pensei partilhar estas duas redes sociais que nos incentivam à leitura: o Goodreads e o Skoob.

Meet your next favorite book!
Conhece o teu próximo livro favorito!

O Goodreads é o pioneiro das redes sociais literárias nos Estados Unidos. O site foi desenvolvido em 2007 pelo norte-americano Otis Chandler, que diz ter tido a ideia quando passava os olhos pela estante de livros de um amigo, procurando um livro para ler. “Percebi que quando quero uma dica de leitura recorro a um amigo e não a um desconhecido em uma lista de bestsellers”, afirmou Otis Chandler

O Goodreads permite criar uma estante virtual, que pode ser vista por todos os amigos do usuário na rede. Os títulos podem ser divididos em prateleiras temáticas ou nas categorias “li”, “lendo” ou “quero ler”. Também é possível partilhar resenhas, comentários e criar grupos de discussão.

Além de partilhar experiências de leitura, ambas as redes sociais possibilitam o compartilhamento de livros. No aplicativo para iPad e iPhone, o Goodreads oferece o download gratuito de títulos que já estão em domínio público. Otis Chandler afirma que também foi pensando no mercado de e-books que a rede foi desenvolvida. “Comprar livros é algo que está migrando para o meio online. As pessoas precisam encontrar uma maneira de descobrir livros online, o que é um desafio muito maior do que avaliar os títulos em uma estante.”

Como ler mais

Foto de Joel Bedford
http://www.flickr.com/photos/71078118@N00/2102264370/

A leitura é uma habilidade muito importante, mas desenvolver técnicas para aumentar a produtividade e aumentar a capacidade de leitura também são interessantes.

De acordo com o livro Breakthrough Rapid Reading, de Peter Kump, um especialista na área de velocidade de leitura, com estas técnicas consegues terminar um livro de 108 páginas em 40 minutos.

É claro que tudo vai depender do teu desempenho como leitor. Se antes conseguias ler em média 450 palavras por minuto, depois de colocar em prática estas dicas provavelmente vais conseguir ler cerca de 900 palavras por minuto. Mas se estás interessado em saber como podes ser capaz de fazer grandes melhorias em termos de velocidade e compreensão, aqui ficam algumas dicas para começares a praticar a tua leitura:

 1. A leitura não é linear

Como lês um livro? Provavelmente do início ao fim, sem voltares a nenhum trecho, e não ignoras nenhuma frase. Porém, o livro sugere que esta é uma das formas mais ineficientes de se ler. Podes saltar linhas, ler só os pontos principais ou simplesmente ler em qualquer ordem. Embora o padrão seja ler do início ao fim, nem sempre é o mais eficaz. Tenta mudar o foco da leitura, e começa a ler o que te interessa sem ficar preso ao texto.

 2. Pratica a leitura

A prática envolve o treino para desenvolver uma leitura mais rápida. No princípio não vais entender muito o que estás a ler porque o teu cérebro está habituado a ir a um ritmo mais lento. Quanto mais rápido começares a ler, mais o teu cérebro se vai acostumar com esse ritmo.

 3. Usa um marcador

Os teus olhos não conseguem ficar fixados num ponto durante toda a leitura? Para não te perderes durante o texto usa um marcador para facilitar a tua localização. Não será fácil até te habituares, mas depois verás que te vai auxiliar no desenvolvimento e na rapidez da tua leitura.

 4. Elimina as distrações

Se pretendes terminar um livro em tempo recorde, elimina todas as tuas distrações. Não faças nada além de ler o texto. Desliga a televisão, o rádio e não uses o computador ao mesmo tempo. A leitura não pode acontecer num ambiente com distrações externas. [este ponto não é consensual. Cada um é que sabe a melhor forma de eliminar as distrações. Para mim a melhor forma de me concentrar é a ouvir música. Escolhe o teu melhor método, desde que te ajude a concentrar!]

5. Encontra a tua motivação

Se precisas de ler um livro encontra a tua motivação. Determina a finalidade da tua leitura para que consigas manter-te alerta e focado. Assim, a leitura irá fluir com mais facilidade.

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Fonte: Universia Brasil

Ebook gratuito: “Quartos de Hotel” de Inês Pedrosa

Já se encontra disponível o quarto volume da Biblioteca Digital DN, um conto de Inês Pedrosa intitulado Quartos de Hotel.

Sinopse: Quartos de Hotel. Quartos de encontros, desencontros, reencontros, despedidas. A literatura. O amor. A Paixão. Desilusão. Quartos de Hotel. Quartos de Vidas.

Sobre a autora

Jornalista e escritora, dirige a Casa Fernando Pessoa. Passou pelas redações de O Jornal, JL, O Independente. Foi redatora da LER e do Expresso, e diretora da Marie Claire portuguesa. Na literatura, estreou-se com o livro infantil, Mais Ninguém Tem ( 1991), seguindo-se o romance A Instrução dos Amantes ( 1992). De entre cerca de uma quinzena de obras de ficção e “não ficção”, algumas publicadas no Brasil, Espanha, Itália e Alemanha, destacam-se Nas Tuas Mãos (1997 – Prémio Máxima de Literatura), Fazes-me Falta (2002), Fica Comigo esta Noite (2003), 20 Mulheres para o século XX ( 2000) e Os Íntimos ( 2010 – Prémio Máxima de Literatura).

100 imagens brilhantes

Há um blogue que eu sigo que todos os dias partilha coisas muito úteis para a educação: The Blog Teacher . É um blogue dinamizado pelo Filipe Mendes.

Hoje partilhou: “Partilho este slideshare com imagens fantásticas que são uma autêntica coleção de fotos que nos podem ajudar bastante para introduzir um determinado tópico e gerar o brainstorm que Marc Heleven fala!”

Obrigado Filipe Mendes pelo teu trabalho, pelas partilhas e descobertas.

Redes sociais e email são as principais distrações no trabalho

Quantas vezes, durante um dia de trabalho, não resiste a dar uma espreitadela no Facebook, escrever qualquer coisa no Twitter ou ler aqueles emails engraçados, sem sequer se preocupar com as consequências disso?

A empresa Red e App juntou vários dados de estudos e publicou uma infografia que mostra o impacto que estas pequenas (ou grandes) pausas têm na produtividade.

Mostra a infografia que, em média, os funcionários fazem interrupções a cada 10,5 minutos, o que numa hora se traduz em 6 pausas. No total, 28% de um dia laboral é gasto com interrupções e tempo de recuperação de tarefas, ou seja, num dia de trabalho normal de 8 horas os funcionários despendem em média 2 horas nas distrações com redes sociais ou no email.

No entanto, 45% das pessoas acreditam que conseguem realizar mais que uma tarefa ao mesmo tempo, algo que segundo o estudo é desfavorável à produtividade visto que tarefas realizadas em simultâneo levam em média 30% mais tempo a serem finalizadas do que se fossem feitas sequencialmente.

Todas estas escapadinhas têm consequências significativas, neste caso, na economia americana visto que a acumulação de visitas ao Facebook, Twitter e email, custa 650 mil milhões de dólares por ano, calcula a empresa.

Com mais de mil milhões de posts a serem publicadas por dia no Facebook, 400 milhões de tweets e 62 mil milhões de email enviados, percebe-se que estas pausas são (quase) inevitáveis para a maioria dos trabalhadores.

Veja abaixo a infografia completa, com todos os dados recolhidos pela empresa.

Redes sociais e email são as principais distrações no trabalho

Fonte: TEK.SAPO.PT

Tudo tem o seu tempo

Foto de Adam Barker/AdamB…

Oh tempo, volta para trás. Muitos temos este pensamento na nossa cabeça. O tempo que vivemos nos últimos dois meses foi fantástico: praia, caminhadas, sol, toalha, bicicleta, exposições… e tantas coisas mais. Mas…

Tudo tem o seu tempo. Porque para tudo há um momento e um tempo para cada coisa que se deseja debaixo do céu: tempo para nascer e tempo para morrer, tempo para plantar e tempo para arrancar o que se plantou, tempo para matar e tempo para curar, tempo para destruir e tempo para edificar, tempo para chorar e tempo para rir, tempo para se lamentar e tempo para dançar, tempo para atirar pedras e tempo para as juntar, tempo para abraçar e tempo para evitar o abraço, tempo para procurar e tempo para perder, tempo para guardar e tempo para atirar fora, tempo para rasgar e tempo para coser, tempo para calar e tempo para falar, tempo para amar e tempo para odiar, tempo para guerra e tempo para paz. [Livro do Eclesiastes 3,1-8]

É tempo de esquecer o que é de esquecer para poder recomeçar, aproveitar o tempo porque ele é um recurso escasso, fruir, fazer crescer o tempo e saboreá-lo, estudar, reinventar, renovar, ser grato. O tempo é muito lento para os que esperam. Muito rápido para os que têm medo. Muito longo para os que lamentam. Muito curto para os que festejam. Mas, para os que amam, o tempo é eterno. [William Shakespeare]

Por fim fazendo das palavras de António Feio as nossas palavras – Aproveitem a vida e ajudem-se uns aos outros. Apreciem cada momento, agradeçam-no e não deixem nada por dizer, nada por fazer.

Um bom ano letivo para todos.

 

Texto elaborado para o Teu Espaço, Educris

3 de setembro

Foto de Miguel Cardoso: http://500px.com/photo/12255391

hoje foi dia de apresentação ao trabalho. rever amigos. rever alguns hábitos. contar novidades…

Ontem dei comigo a pensar que todos os anos é sempre a mesma coisa: podia ter feito isto, mais aquilo, visto isto e aquilo, lido este e aquele… mas acabo sempre por fazer isto, mais isto, mais isto, mais aquilo, sem esquecer aquilo. é sempre assim no final das férias. mas, há sempre a consolação: para o ano é que vai ser.

hoje fui desafiado por Fernando Pessoa:

Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já tem a forma do nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia: e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos.

É dia de recordar a nortada:

Desistir ou resistir é passivo. A fidelidade é criativa, é recomeçar cada dia!

Anatomia de um leitor

Top ten dos livros mais lidos

Lido aqui!

Um Dia Isto Tinha Que Acontecer.

Está à rasca a geração dos pais que educaram os seus meninos numa abastança caprichosa, protegendo-os de dificuldades e escondendo-lhes as agruras da vida.

Está à rasca a geração dos filhos que nunca foram ensinados a lidar com frustrações.

A ironia de tudo isto é que os jovens que agora se dizem (e também estão) à rasca são os que mais tiveram tudo. Nunca nenhuma geração foi, como esta, tão privilegiada na sua infância e na sua adolescência. E nunca a sociedade exigiu tão pouco aos seus jovens como lhes tem sido exigido nos últimos anos.

Deslumbradas com a melhoria significativa das condições de vida, a minha geração e as seguintes (actualmente entre os 30 e os 50 anos) vingaram-se das dificuldades em que foram criadas, no antes ou no pós 1974, e quiseram dar aos seus filhos o melhor.

Ansiosos por sublimar as suas próprias frustrações, os pais investiram nos seus descendentes: proporcionaram-lhes os estudos que fazem deles a geração mais qualificada de sempre (já lá vamos…), mas também lhes deram uma vida desafogada, mimos e mordomias, entradas nos locais de diversão, cartas de condução e 1.º automóvel, depósitos de combustível cheios, dinheiro no bolso para que nada lhes faltasse. Mesmo quando as expectativas de primeiro emprego saíram goradas, a família continuou presente, a garantir aos filhos cama, mesa e roupa lavada.

Durante anos, acreditaram estes pais e estas mães estar a fazer o melhor; o dinheiro ia chegando para comprar (quase) tudo, quantas vezes em substituição de princípios e de uma educação para a qual não havia tempo, já que ele era todo para o trabalho, garante do ordenado com que se compra (quase) tudo. E éramos (quase) todos felizes.

Depois, veio a crise, o aumento do custo de vida, o desemprego, … A vaquinha emagreceu, feneceu, secou.

Foi então que os pais ficaram à rasca.